Projeto:
Línguas indígenas e africanas: políticas linguísticas coloniais e pós-coloniais
Publicações :
Language Planning and Policy: Ideologies, Ethnicities, and Semiotic Spaces of Power.
ABDELHAY, A. (Org.) ; MAKONI, Sinfree. B. (Org.) ; SEVERO, Cristine Gorski (Org.) . Language Planning and Policy: Ideologies, Ethnicities, and Semiotic Spaces of Power. Newcastle upon Tyne: Cambridge Scholars Publishing, 2020.
Language policy is heterogeneous and varies according to its object, levels of intervention, purpose, participants and institutions involved, underlying language ideologies, local contexts, power relations, and historical contexts. This volume offers unique cross-cultural perspectives on language planning and policy in diverse African and Middle Eastern contexts, including South Africa, Bahrain, Sudan, Saudi Arabia, Morocco, Zambia, and Algeria. The African diaspora is also considered, as is the case of Brazil. By bringing together diverse contexts in Africa and the Middle East, this volume encourages a dialogue in the burgeoning scholarship on language policies in different regions of Africa and the Middle East in order to inspect the intersection between language policy discourses and their social, political, and educational functions.
Idioma: | Inglês |
Direitos autorais: | Creative Commons |
Arquivos:
Links relacionados:
Coordenação: |
Cristine Gorski Severo |
Equipe: |
Sinfree Makoni Ashraf Abdelhay Ezra Nhampoca Ezequiel Pedro José Bernardo Alexandre Cohn da Silveira Charlott Eloize Leviski Ana Cláudia Eltermann |
Tipo: | Projeto de pesquisa e diálogos em Políticas Linguísticas - Brasil e África |
Idioma: | Inglês |
Período: | 2017- |
Resumo:
Este projeto aborda o percurso histórico de construção de sentidos sobre as línguas indígenas e africanas nos contextos brasileiro e africano. Para tanto, o projeto articula sócio-história das línguas indígenas e africanas com políticas linguísticas. O projeto busca compreender o processo de construção de um imaginário de língua (portuguesa, africana, indígena, afro-brasileira) desde as políticas linguísticas coloniais – centradas no dispositivo lusitano – até as políticas e planejamento linguísticos atuais. Trata-se de analisar o mecanismo político e sócio-histórico dos discursos sobre as línguas no contexto da colonização lusitana, com foco no Brasil, em Angola, em Moçambique, em Cabo Verde e no Timor Leste. Ademais, julga-se relevante aprofundar os sentidos de oralidade – em relação com os conceitos de memória, tradição, corpo e literatura oral – com fins de compreender a maneira como a oralidade integra o imaginário e as práticas linguísticas, especialmente no Brasil, ajudando a definir o que conta como português popular brasileiro.
O referencial teórico utilizado se baseia nos trabalhos de políticas linguísticas e sociolinguística crítica que têm se dedicado ao estudo da relação (política e socio-histórica) entre as experiências coloniais-nacionalistas e as línguas. Trata-se de uma política linguística crítica levada a cabo por pesquisadores preocupados com os contextos coloniais da América Latina e África (Ashraf, Makoni e Severo, 2020; Severo e Makoni, 2015; Zwartjes, 2011; Altman, 2011; Deumert, 2010; Irvine, 2008; Mariani, 2006; Zwartjes e Altman, 2005; Makoni e Meinhof, 2004; Freire e Rosa, 2003; Errington, 2001; Fardon e Furniss, 1993, Phillipson, 1992). Ressalta-se que a perspectiva histórica é central nessas pesquisas, pois ela possibilita uma revisão crítica das categorias coloniais e de seus usos contemporâneos.
Como citar este material:
Indigenous and African Languages: On colonial and post-colonial language policies (Políticas Linguísticas Críticas)
Direitos autorais:
Creative Commons
Eventos e palestras :
RODAS DE CONVERSA NA QUARENTENA – BRASIL E ÁFRICA (2020)
Data: 11 de maio a 30 de novembro de 2020
Idioma: Português / Outras Línguas
Mais detalhes
Eventos e palestras :
II ENCONTRO DE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS E JUSTIÇA SOCIAL
Data: 03-06 de novembro de 2020
Idioma: Português