Projeto:

Línguas indígenas e africanas: políticas linguísticas coloniais e pós-coloniais

Publicações :

Número Especial – Revista da Abralin sobe Políticas Linguísticas Críticas

Número especial sobre Políticas Linguísticas Críticas: Revista da Abralin, vol. 17, n. 2, 2018.

Artigos:

Línguas e heranças africanas no Brasil – Cristine Gorski SEVERO

Estatutos jurídicos e processos de nacionalização de línguas no Brasil – Ricardo Nascimento ABREU

A relação entre as teorias linguísticas e raciais no final do século XIX no Brasil – Ana Cláudia Fabre ELTERMANN

A demarcação de terras indígenas como política linguística – Carlos Maroto GUEROLA

“Yo hablo un perfeito portuñol” – Daniel Nascimento SILVA, Adriana Carvalho LOPES T

Transnacionalidade da Língua Portuguesa, política linguística externa e cooperação acadêmica Sul-Sul nos governos Lula da Silva-Dilma Rousseff (2003 – 2016) – Letícia PONSO

Políticas linguísticas em Angola: sobre as políticas educativas in(ex)cludentes – Ezequiel Pedro José BERNARDO, Cristine Gorski SEVERO

Língua Portuguesa em Angola – Heloisa Tramontim de OLIVEIRA Les Droits Linguistiques au Canada – Sara Farias da SILVA, Simon DABIN

O governo da língua – Charlott Eloize LEVISKI

As potências políticas do deslocamento na etnografia, na tradução e na linguística – Evelyn Martina SCHULER ZEA

É a linguagem um dispositivo? (ou o linguista enrubescido) – Atilio BUTTURI JUNIOR

Tradução: Da linguística humana ao sistema “d” e às ordens espontâneas – Sinfree B. MAKONI; Alexandre Cohn da SILVEIRA

 

Idioma: Português / Inglês
Direitos autorais: Creative Commons
Palavras-chave: Políticas Linguísticas Críticas
Arquivos:
Coordenação: Cristine Gorski Severo (Coordenadora) - UFSC LATTES ORCID CV
Equipe: Sinfree Makoni (Colaborador) - Penn State LATTES
Ashraf Abdelhay (Colaborador) - Doha Institute for Graduate Studies (Qatar) LATTES
Ezra Nhampoca (Pesquisadora) - Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique LATTES
Ezequiel Pedro José Bernardo (Pesquisador) - Instituto Superior de Ciências da Educação – Cabinda/Angola. LATTES
Alexandre Cohn da Silveira (Pesquisador) - UNILAB-Campus do Malês LATTES
Charlott Eloize Leviski (Pesquisadora) - Universidade Estadual de Ponta Grossa LATTES
Ana Cláudia Eltermann (Pesquisadora (doutoranda)) - Universidade Federal de Santa Catarina LATTES
Tipo: Projeto de pesquisa e diálogos em Políticas Linguísticas - Brasil e África
Idioma: Português / Inglês
Período: 2017-

Resumo:

Este projeto aborda o percurso histórico de construção de sentidos sobre as línguas indígenas e africanas nos contextos brasileiro e africano. Para tanto, o projeto articula sócio-história das línguas indígenas e africanas  com políticas linguísticas. O projeto busca compreender o processo de construção de um imaginário de língua (portuguesa, africana, indígena, afro-brasileira) desde as políticas linguísticas coloniais – centradas no dispositivo lusitano – até as políticas e planejamento linguísticos atuais. Trata-se de analisar o mecanismo político e sócio-histórico dos discursos sobre as línguas no contexto da colonização lusitana, com foco no Brasil, em Angola, em Moçambique, em Cabo Verde e no Timor Leste. Ademais, julga-se relevante aprofundar os sentidos de oralidade – em relação com os conceitos de memória, tradição, corpo e literatura oral – com fins de compreender a maneira como a oralidade integra o imaginário e as práticas linguísticas, especialmente no Brasil, ajudando a definir o que conta como português popular brasileiro.

O referencial teórico utilizado se baseia nos trabalhos de políticas linguísticas e sociolinguística crítica que têm se dedicado ao estudo da relação (política e socio-histórica) entre as experiências coloniais-nacionalistas e as línguas. Trata-se de uma política linguística crítica levada a cabo por pesquisadores preocupados com os contextos coloniais da América Latina e África (Ashraf, Makoni e Severo, 2020; Severo e Makoni, 2015; Zwartjes, 2011; Altman, 2011; Deumert, 2010; Irvine, 2008; Mariani, 2006; Zwartjes e Altman, 2005; Makoni e Meinhof, 2004; Freire e Rosa, 2003; Errington, 2001; Fardon e Furniss, 1993, Phillipson, 1992). Ressalta-se que a perspectiva histórica é central nessas pesquisas, pois ela possibilita uma revisão crítica das categorias coloniais e de seus usos contemporâneos.


Como citar este material:

Indigenous and African Languages: On colonial and post-colonial language policies (Políticas Linguísticas Críticas)

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