Projeto:
Línguas indígenas e africanas: políticas linguísticas coloniais e pós-coloniais
Eventos e palestras :
Políticas Linguísticas, Direitos Linguísticos e Justiça Social
Mesa-redonda da ABRALIN que busca abordar a relação entre políticas linguísticas, direitos linguísticos e justiça social a partir de três elementos: (i) concepções e práticas em políticas linguísticas; (ii) relação e importância das políticas linguísticas com os direitos linguísticos, a partir de uma perspectiva transdisciplinar, com ênfase no viés jurídico-linguístico; (iii) as políticas linguísticas em contextos multilíngues, a exemplo de Moçambique, onde o português é a única língua oficial em face de mais de 80% de falantes de línguas bantu. Buscamos, com isso, mostrar a amplitude e heterogeneidade do campo, sinalizando para a necessidade de pesquisas e trabalhos sérios e robustos nessa área. Problematizam-se as posturas que celebram a diversidade de maneira acrítica, sem uma reflexão mais apurada sobre a relação (política) entre os significados sociais das línguas, os falantes, as comunidades e as instituições.
Membros:
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Idioma: | Português / Libras |
Data: | 23/06/2020 |
Direitos autorais: | Creative Commons |
Palavras-chave: | políticas linguísticas; justiça social |
Links relacionados:
Coordenação: |
Cristine Gorski Severo |
Equipe: |
Sinfree Makoni Ashraf Abdelhay Ezra Nhampoca Ezequiel Pedro José Bernardo Alexandre Cohn da Silveira Charlott Eloize Leviski Ana Cláudia Eltermann |
Tipo: | Projeto de pesquisa e diálogos em Políticas Linguísticas - Brasil e África |
Idioma: | Português / Libras |
Período: | 2017- |
Resumo:
Este projeto aborda o percurso histórico de construção de sentidos sobre as línguas indígenas e africanas nos contextos brasileiro e africano. Para tanto, o projeto articula sócio-história das línguas indígenas e africanas com políticas linguísticas. O projeto busca compreender o processo de construção de um imaginário de língua (portuguesa, africana, indígena, afro-brasileira) desde as políticas linguísticas coloniais – centradas no dispositivo lusitano – até as políticas e planejamento linguísticos atuais. Trata-se de analisar o mecanismo político e sócio-histórico dos discursos sobre as línguas no contexto da colonização lusitana, com foco no Brasil, em Angola, em Moçambique, em Cabo Verde e no Timor Leste. Ademais, julga-se relevante aprofundar os sentidos de oralidade – em relação com os conceitos de memória, tradição, corpo e literatura oral – com fins de compreender a maneira como a oralidade integra o imaginário e as práticas linguísticas, especialmente no Brasil, ajudando a definir o que conta como português popular brasileiro.
O referencial teórico utilizado se baseia nos trabalhos de políticas linguísticas e sociolinguística crítica que têm se dedicado ao estudo da relação (política e socio-histórica) entre as experiências coloniais-nacionalistas e as línguas. Trata-se de uma política linguística crítica levada a cabo por pesquisadores preocupados com os contextos coloniais da América Latina e África (Ashraf, Makoni e Severo, 2020; Severo e Makoni, 2015; Zwartjes, 2011; Altman, 2011; Deumert, 2010; Irvine, 2008; Mariani, 2006; Zwartjes e Altman, 2005; Makoni e Meinhof, 2004; Freire e Rosa, 2003; Errington, 2001; Fardon e Furniss, 1993, Phillipson, 1992). Ressalta-se que a perspectiva histórica é central nessas pesquisas, pois ela possibilita uma revisão crítica das categorias coloniais e de seus usos contemporâneos.
Como citar este material:
Indigenous and African Languages: On colonial and post-colonial language policies (Políticas Linguísticas Críticas)
Direitos autorais:
Creative Commons
Eventos e palestras :
RODAS DE CONVERSA NA QUARENTENA – BRASIL E ÁFRICA (2020)
Data: 11 de maio a 30 de novembro de 2020
Idioma: Português / Outras Línguas
Mais detalhes
Eventos e palestras :
II ENCONTRO DE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS E JUSTIÇA SOCIAL
Data: 03-06 de novembro de 2020
Idioma: Português